1-O que foi a questão balcânica?explique.
Nos fins do século XIX, a região dos Bálcãs foi um dos vários palcos de disputa entre as grandes nações imperialistas. Nessa época, o Império Turco-Otomano perdia o controle sobre a região e dava espaço para que várias nações independentes ali surgissem. Observando o desmembramento dos territórios, algumas potências vizinhas prontamente manifestaram interesse em impor seus interesses políticos naquele lugar.
2-Qual foi o estopim da guerra?explique
O assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro foi apenas o estopim para o início da chamada Primeira Guerra Mundial. Para buscarmos as razões deste conflito temos que retornar ao século XIX: o nacionalismo e o imperialismo crescentes entre as nações europeias, os processos – tardios – de unificação da Alemanha e da Itália, a Segunda Revolução Industrial, a partilha "desigual" do continente africano entre as nações europeias e a derrota francesa na Guerra Franco-prussiana são alguns dos fatores que vêm deste momento e contribuíram para o conflito que teve início em 1914.
3-Como foi a primeira fase da guerra de movimeto?
4-Como foi a guerra trincheiras?explique.
Guerra de trincheiras
foi uma guerra ocorrida na segunda fase (1915-1917) da Primeira Guerra Mundial. Recebeu esse nome pois os exércitos da Frente Ocidental se protegiam em extensas linhas de trincheiras (de terras) que eles mesmo cavavam. Foi também a fase mais mortífera da guerra. Essa guerra tinha como armas: minas, redes de arame, metralhadoras, canhões de longo alcance e gás tóxico (mais especificamente o gás mostarda ).O quotidiano dos exércitos rivais era péssimo pois a higiene era muito má (sujeitos a pragas, parasitas, ratos e ratazanas). No meio das duas trincheiras existia a chamada terra de ninguém, cobiçada pelos dois exércitos que ao avançar poucos metros se deparava com muito arame farpado o que dificultava a batalha. Era na terra de ninguém que a maioria dos soldados morria.
5-Quando e porque os EUA entraram na guerra?
Em 1914, o estouro da Primeira Guerra Mundial determinou o consumo de uma tensão que se desenvolvia entre as nações da Europa desde o século XIX. Antes da guerra, os Estados Unidos defendiam a política de “portas abertas” como a melhor solução para a forte concorrência imperialista. Nesse âmbito, as autoridades do governo dos EUA acreditavam que todos os imperialistas tinham direitos iguais na exploração dos territórios afro-asiáticos.
Apesar dessa premissa conciliadora, os países europeus preferiam a guerra como solução. Nesse novo contexto, os Estados Unidos passaram a lucrar à custa da Primeira Guerra Mundial. Em um curto espaço do tempo, as nações europeias necessitavam de enormes quantidades de alimentos e armas para o conflito. Mesmo que permanecendo neutro, por uma questão de interesse e afinidade, o governo norte-americano exportava seus produtos apenas às nações integrantes da Tríplice Entente.
6-Quando e porque a rússia saiu da guerra?
Ainda no ano de 1917, a Rússia se encontrava em meio a uma desordem social, governada pelo poder absolutista do Czar Nicolau II, que impunha à sociedade russa altas taxas de impostos. A população reivindicava melhorias na qualidade de vida, redução das taxas de impostos e a saída do país da guerra, pois a manutenção da Rússia na guerra trazia ônus para a população.
7-Quando e como o Kaiser Guilherme II renunciou?
Guilherme II ou Wilhelm II (Berlim, 27 de janeiro de 1859 – Doorn, 4 de junho de 1941) foi o último Imperador alemão e Rei da Prússia de 1888 até sua abdicação em 1918 no final da Primeira Guerra Mundial. Era o filho mais velho do imperador Frederico III e sua esposa Vitória, Princesa Real do Reino Unido. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de várias casas reais europeias, com o rei Jorge V do Reino Unido e o imperador Nicolau II sendo seus primos.
8-Indique e comente um livro sobre a primeira guerra mundial
A Primeira Guerra Mundial — História Completa
Lawrence Sondhaus
Lawrence Sondhaus, de 55 anos, professor da Universidade de Indianápolis, é um historiador gabaritado. Seu “A Primeira Guerra Mundial” (Contexto, 555 páginas, tradução de Roberto Cataldo) — que no Brasil ganhou um subtítulo ridículo, “História Completa”, que não existe no original inglês — é uma história mais ampla da batalha. No prefácio conta que, quando começou a discutir o projeto do livro com a Cambridge University Press, “caíra a 15 o número de veteranos da Primeira Guerra Mundial ainda vivos. (...) Eles tinham entre 106 e 111 anos”. Quando o livro foi publicado em inglês, em 2011, “três permaneciam” vivos, “todos com 110 anos de idade. (...) Hoje em dia nenhum deles está vivo”. Um dos objetivos de Sondhaus é mostrar o conflito de 1914-1918 como realmente mundial. A tese central do livro é que “a Primeira Guerra Mundial e o acordo de paz que pôs fim a ela constituíram uma revolução global. (...) No geral, o legado mais marcante da” Grande Guerra “foi o seu papel na dessensibilização de tantas pessoas para a brutalidade, a desumanidade e a carnificina em massa da guerra moderna na era industrial. Essa dessensebilização tornou possível o massacre ainda maior da Segunda Guerra Mundial e, na verdade, serviu de pré-requisito necessário para ela”. Uma pena o livro não ter um índice remissivo.
“O Último Verão Europeu — Quem Começou a Grande Guerra de 1914”
David Fromkin
O historiador David Fromkin, professor da Universidade de Boston, é autor de um dos mais fascinantes relatos sobre a Primeira Guerra Mundial. “O Último Verão Europeu — Quem Começou a Grande Guerra de 1914” (Objetiva, 388 páginas, tradução de Renato Aguiar). O scholar americano conta que “mais de 20 milhões de soldados e civis perderam a vida na Grande Guerra, e outros 21 milhões foram feridos”. Ele a percebe como “o ponto crítico da história moderna” e diz que “nosso tempo” deve ser “definido como a era pós-Primeira Guerra Mundial” e não como “pós-Guerra Fria”. O pesquisador observa que “o Iraque surgiu como Estado das cinzas da Primeira Guerra Mundial”. Se “não tivesse havido guerra em 1914, o Iraque poderia muito bem não existir em 2002. (...) Trata-se certamente do acontecimento mais seminal dos tempos modernos”. O livro detalha, de maneira precisa, como a Alemanha havia se tornado uma potência em 1914 e nota que “havia mais globalização antes da guerra de 1914 do que há agora”. O livro é muito bem escrito, o que torna sua leitura agradável.
Primeira Guerra Mundial
Michael Howard
Se o leitor não é afeito a livros massudos — os melhores livros sobre as duas guerras mundiais em geral não têm menos de 350 páginas —, vale consultar “Primeira Guerra Mundial” (L&PM, 156 páginas, tradução de Rosaura Eichenberg), de Michael Howard. Além de listar livros de qualidade — escritos por James Joll (“The Origins of the First World War”), Ian Beckett (“The Great War 1914-18”, apontado como “o melhor compêndio geral da guerra”), Hew Stranchan (“The Oxford Illustraded History of the First World War” — saiu apenas o primeiro volume, que Howard apresenta como indispensável) —, a obra, embora sucinta, é uma ótima síntese sobre os motivos e consequências da batalha. Ressalta que a ascensão da Alemanha, a partir de 1871, é um dos motores da guerra. E faz um questionamento: a Grande Guerra de 1914 não foi a primeira. “As potências europeias haviam lutado entre si em todas as regiões do globo ao longo dos 300 anos anteriores.”
9-Indique e comente um filme ou documentário sobre a primeira guerra mundial.
Nada de Novo no Front (1930)
O filme foi lançado no período entreguerras e se baseou no livro homônimo de Erich Maria Remarque. A obra vencedora do Oscar de melhor filme do ano conta a história de um jovem soldado que fica desiludido e traumatizado com os horrores da guerra. O livro se tornou um best seller e símbolo anti-bélico.
Glória Feita de Sangue (1957)
Um filme tão forte quanto o seu nome conta a história de quatro soldados franceses que foram executados pelo seu próprio exército. O diretor Stanley Kubrick usa a história dos jovens para mostrar os horrores daquela que foi uma das piores guerras que o mundo já viu.
Lawrence da Arábia (1962)
A biografia de T. E. Lawrence, militar britânico que teve importante papel na revolta árabe contra o domínio turco-otomano, se tornou um dos filmes mais conhecidos e apreciados de todos os tempos. O filme ganhou nada menos do que sete Oscars e mostra um lado menos eurocêntrico da guerra.
ficou muito bom
ResponderExcluir~Jared
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