Hécuba, esposa do rei de tróia, Príamo. Uma noite,
enquanto ainda estava grávida, acordou assustada após um pesadelo. Disse a Príamo,
que em seu sonho, estava dando a luz,
mas, não era uma criança, e sim uma tocha. Que com sua chama agitada queimava a
cidade inteira. O rei tentou acalma-la, mas sem sucesso, consultou seu outro
filho, que possuía um dom para interpretar sonhos, e a resposta foi:
— Vai nascer uma criança que causará a ruína de Tróia!
Matem-na assim que nascer!
Com isso, a paz do casal acabou-se. Algum tempo depois, Hécuba deu a luz a seu filho,
Páris, um belo menino, forte e de traços encantadores. Contando de acordo com
as luas, segundo um velho costume, levou dez meses o nascimento de Páris, assim
como dez anos levaria o cerco de Tróia, terminando com o espantoso parto de
guerreiros de um cavalo de madeira!
De repente, porém, um acaso muda o curso dos
acontecimentos. Naquele mundo em que os homens sentiam sempre os deuses se
manifestando e participando dos acontecimentos cotidianos, era difícil não ver
aí mãos divinas, precipitando a ação humana para cumprir um plano arquitetado
nas alturas. Pastores encontraram a criança desprotegida e destinada à morte e
a recolheram e criaram como se fosse o filho de um deles. Inacreditável: fora
salva da fome graças a uma ursa, que foi vista a seu lado Atlas.
VASCONCELLOS,
Paulo Sérgio de. Mitos Gregos.São Paulo. Ed Objetivo, 1998
Anny, Julia 9B
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