Apolo e Palas Atenas
Uma das incontáveis amantes de Zeus foi
Latona. Como todas as outras, tornou-se
vítima de Hera, que fez a Terra jurar jamais permitir que Latona desse à luz
em seu reino.
Possêidon,1 porém, fez surgir do oceano uma ilha que a acolheu. Era um
pedaço de terra que vagava ao sabor das ondas, sempre se movimentando.
Ali, no início da primavera, Latona gerou os irmãos Apolo e Ártemis. Um
dia, em sinal de gratidão, Apolo haveria de fixar com suas setas a ilha, que
se tornaria conhecida como Delos.
Antes do nascimento, porém, Latona ainda sofreu por causa da cólera de
Hera. A deusa reteve no céu Ilítia, que ajudava as mulheres a dar à luz, e o
parto tardava. Hera só consentiu em enviar Ilítia quando recebeu das outras
deusas, que tinham pena de Latona, um belo colar.
Quando Apolo nasceu, era o sétimo dia do mês, e sete cisnes voaram sete
vezes ao redor da ilha. Do pai, recebeu uma lira e um carro puxado por
cisnes, que o conduziu a Delfos, depois de o levar para outras regiões do
mundo. Em Delfos, Apolo matou um dragão chamado Píton, que devastava
os campos, e instituiu os Jogos Píticos, que ali se celebrariam de quatro em
quatro anos, com seus concursos de músicos e poetas, além das
competições de atletismo e corridas. O santuário ali existente, que era
protegido pelo dragão, tornou-se um oráculo do deus. Sentada sobre um
banco de três pés, a trípode, 1 Possêidon: Netuno, na mitologia latina.
Jovem e belo se apresentava sempre Apolo. Tinha longos cabelos, de
reflexos azulados. Sua cabeça era coroada por raios, pois esse deus também
era o próprio Sol, assim como sua irmã Ártemis era a Lua.
Daí ser chamado também de Febo, “o brilhante”. Era também o deus da
música e da poesia.
VASCONCELLOS,Paulo Sérgio de.Mitos Gregos.São Paulo.Ed.Objetivo,1998
ALUNAS: Emily e Gabriely
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