Aries e Dionísio
Aries
Alba Longa era a cidade de dois irmãos: Amúlio e Numitor. O segundo irmão governava a cidade, então, por inveja, Amúlio o destronou e começou a governar ilegalmente, além de transformar a filha do irmão (Réia Sílvia) em uma sacerdotisa de Vesta. Lá, as sacerdotisas tinham de se manter virgens até os trinta anos, assim, não teria filhos homens para que pudessem reivindicar o trono da cidade. Porém, Aries, Deus da guerra, invadiu o templo de Vesta e engravidou Réia, nascendo Rômulo e Remo.
Quando Amúlio descobriu, mandou que os deixassem no rio Tibre para morrerem. Mas uma loba os achou e os alimentou, e, um tempo depois, uma mulher os encontrou e levou para casa para cria-los.
Assim que cresceram, descobriram do ocorrido, em busca de vingança, mataram Amúlio e recolocaram seu avô no trono, como recompensa receberam terras, então, juntos, decidiram fundar uma cidade no mote Palatino.
Rômulo fez um arado para delimitar o espaço da cidade para construir os muros, mas Remo não deu importância, desfez as marcações do irmão, com isso seu gêmeo se enfureceu, e em um ataque de ira, o matou.
Dionísio
Ele era Deus do vinho, teatro e orgias sagradas, filho de Sêmele e Zeus.
Um dia sua mãe pediu para seu pai que se mostrasse a ela em sua completude e poder supremo, mas, por conta dos raios e relâmpagos, ela acabou morrendo. Porém, ela estava grávida de Dionísio, Zeus decidiu tira-lo do ventre e o costurou em uma de suas coxas.
Para protege-lo de Hera, sua antiga amante, a levou para Nisa para ser educada pelas ninfas.
Após um longo tempo, seu pai o levou para Tebas, e nessa cidade Dionísio criou os Bacanais, nessas festas as pessoas, principalmente mulheres, eram possuídas pelo Deus e a noite vagavam pelos campos e montanhas. Mas, o rei de Tebas, Penteu, repudiava o culto, além de proibir as festas, mandou prender Dionísio. Assim que ele conseguiu escapar da prisão, colocou fogo no palácio. Ainda assim, não se deu por satisfeito, para se vingar fez com que Penteu fosse espionar as mulheres durante o culto, por estarem alucinando, o confundiram com animal, e despedaçaram seu corpo.
- James P.
SÉRGIO, Paulo. Mitos Gregos. Ed. Objetivo. São Paulo, 1998.
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