Revolta Vacina Postagem UM

1- Quem e quais grupos acompanhavam os jovens oficiais? Pág. 08
Acompanhava esses jovens oficiais, base do movimento que culminou na proclamação
da República, toda uma enorme gama de setores sociais urbanos, representada por
trabalhadores do serviço público, funcionários do Estado, profissionais autônomos,
pequenos empresários, bacharéis desempregados e pela vasta multidão de locatários de
imóveis, arruinados e desesperados, que viam o discurso estatizante, nacionalista, trabalhista
e xenófobo dos cadetes como sua tábua de salvação. Esse grupo era genericamente
denominado de jacobinos (indicando sobretudo grupos de civis) ou florianistas (referindo-se
principalmente aos setores militares), ou ainda de republicanos vermelhos ou radicais.
2- Qual era o argumento do governo? Explique. pág. 10
O argumento do governo era de que a vacinação era de inegável e imprescindível
interesse para a saúde pública. E não havia como duvidar dessa afirmação, visto existirem
inúmeros focos endêmicos da varíola no Brasil, o maior deles justamente na cidade do Rio
de Janeiro.
3- Explique sobre a criação da Liga contra a Vacina Obrigatória. Pág.13
Em 5 de novembro de 1904, foi criada a Liga contra a Vacina Obrigatória, como reação à
medida aprovada em 31 de outubro. Uma dentre muitas que se disseminaram na imprensa
carioca.
4- Qual era a importância da Liga para os amotinados? Explique. Pág15
Sua importância para os amotinados provinha de a Liga significar, naquele momento de
irresolução, um núcleo aglutinador de energias e decisões práticas. Os líderes da Liga
perceberam isso com clareza e procuraram lançar temerariamente a multidão na ação
insurrecional, por meio de discursos inflamados que pretendiam levar o movimento às
últimas consequências. Mas, uma vez precipitada a avalanche, a Liga perderia
completamente qualquer meio de controle sobre a revolta que ajudara a desencadear.
5-Domingo dia 12. Descreva os tumultos e demais acontecimentos. Pág. 18
O governo, submerso no caos da desordem, lançou mão de todos os recursos
imediatamente disponíveis para a repressão. Como a força policial não dava conta da
situação, passou a solicitar todos os reforços possíveis das tropas do Exército e da Marinha.Não foi suficiente. Precisou chamar unidades do Exército acantonadas em regiões limítrofes:fluminenses, mineiras e paulistas. Ainda assim não bastou. Teve de armar toda a corporação dos bombeiros e investi-la na refrega. Mas a resistência era tanta que precisou apelar para recursos ainda mais extremados: determinou o bombardeio de bairros e regiões costeiras por suas embarcações de guerra.
6- Por quem o jornal do Comércio do Brasil era financiado? O que este
jornal fazia? Pág. 22
O Comércio do Brasil, ultra-agressivo e financiado
pelos monarquistas, era o principal órgão de agitação do grupo conspirador. Os
monarquistas, incentivando o conluio e mantendo a agitação antigovernamental na
imprensa, esperavam herdar o poder como os únicos elementos capazes de restaurar a
ordem, uma vez estabelecido o caos pelo confronto entre as duas facções republicanas.
Jogaram, por isso, tanta lenha quanto puderam na fogueira da agitação popular.
7- Resumir o texto do repórter do Jornal do Comércio. Naquela mesma
madrugada... páginas 25 e 26.
NAQUELA MESMA MADRUGADA EM QUE SE CONSUMAVA POR FORMA tão
desastrosa o motim da praia Vermelha, já se reiniciavam, com dobrada violência, os
choques sangrentos entre a turba agitada e os contingentes da força policial e do
Exército que por toda a parte se moviam em operações arriscadas.O tropel da
cavalaria em cargas violentas e o fragor dos tiroteios iam-se tornando familiares ao
ouvido. O mesmo espetáculo desolador do sangue correndo, tombando seguidamente
mortos e feridos. A força, que tentava aproximar-se dos vários redutos, recuava com
frequência sob saraivadas de projetis de toda a natureza: balas, garrafas, latas vazias,
pedras, pedaços de pau. Naquele dia uma nova arma entrava em ação, para aumentar
ainda mais o terror dominante: começavam a explodir bombas de dinamite em vários
pontos da cidade.
8- Observe a charge que retrata Horácio José da Silva. Do que se trata?
Explique. Pág. 27
Charge da época retrata Horácio José da Silva, o Prata Preta, um dos líderes da resistência
popular no morro da Saúde. Estivador e jogador de capoeira, atividade então proibida por
lei, ele lutou até os últimos dias da Revolta da Vacina e, segundo a imprensa da época,
foram necessários cinco homens da polícia e do Exército para prendê-lo. Não se sabe que
destino teve.
9- 15 de novembro de 1902. Como o presidente Rodrigues Alves foi
recebido? O que ele representava? Pág. 29
O governo de Rodrigues Alves foi recebido com extrema frieza pela população do Rio de Janeiro. Ele representava
inequivocamente a continuidade da administração anterior, do também paulista Campos
Sales.

1- Quem e quais grupos acompanhavam os jovens oficiais? Pág. 08
Acompanhava esses jovens oficiais, base do movimento que culminou na proclamação
da República, toda uma enorme gama de setores sociais urbanos, representada por
trabalhadores do serviço público, funcionários do Estado, profissionais autônomos,
pequenos empresários, bacharéis desempregados e pela vasta multidão de locatários de
imóveis, arruinados e desesperados, que viam o discurso estatizante, nacionalista, trabalhista
e xenófobo dos cadetes como sua tábua de salvação. Esse grupo era genericamente
denominado de jacobinos (indicando sobretudo grupos de civis) ou florianistas (referindo-se
principalmente aos setores militares), ou ainda de republicanos vermelhos ou radicais.
2- Qual era o argumento do governo? Explique. pág. 10
O argumento do governo era de que a vacinação era de inegável e imprescindível
interesse para a saúde pública. E não havia como duvidar dessa afirmação, visto existirem
inúmeros focos endêmicos da varíola no Brasil, o maior deles justamente na cidade do Rio
de Janeiro.
3- Explique sobre a criação da Liga contra a Vacina Obrigatória. Pág.13
Em 5 de novembro de 1904, foi criada a Liga contra a Vacina Obrigatória, como reação à
medida aprovada em 31 de outubro. Uma dentre muitas que se disseminaram na imprensa
carioca.
4- Qual era a importância da Liga para os amotinados? Explique. Pág15
Sua importância para os amotinados provinha de a Liga significar, naquele momento de
irresolução, um núcleo aglutinador de energias e decisões práticas. Os líderes da Liga
perceberam isso com clareza e procuraram lançar temerariamente a multidão na ação
insurrecional, por meio de discursos inflamados que pretendiam levar o movimento às
últimas consequências. Mas, uma vez precipitada a avalanche, a Liga perderia
completamente qualquer meio de controle sobre a revolta que ajudara a desencadear.
5-Domingo dia 12. Descreva os tumultos e demais acontecimentos. Pág. 18
O governo, submerso no caos da desordem, lançou mão de todos os recursos
imediatamente disponíveis para a repressão. Como a força policial não dava conta da
situação, passou a solicitar todos os reforços possíveis das tropas do Exército e da Marinha.Não foi suficiente. Precisou chamar unidades do Exército acantonadas em regiões limítrofes:fluminenses, mineiras e paulistas. Ainda assim não bastou. Teve de armar toda a corporação dos bombeiros e investi-la na refrega. Mas a resistência era tanta que precisou apelar para recursos ainda mais extremados: determinou o bombardeio de bairros e regiões costeiras por suas embarcações de guerra.
6- Por quem o jornal do Comércio do Brasil era financiado? O que este
jornal fazia? Pág. 22
O Comércio do Brasil, ultra-agressivo e financiado
pelos monarquistas, era o principal órgão de agitação do grupo conspirador. Os
monarquistas, incentivando o conluio e mantendo a agitação antigovernamental na
imprensa, esperavam herdar o poder como os únicos elementos capazes de restaurar a
ordem, uma vez estabelecido o caos pelo confronto entre as duas facções republicanas.
Jogaram, por isso, tanta lenha quanto puderam na fogueira da agitação popular.
7- Resumir o texto do repórter do Jornal do Comércio. Naquela mesma
madrugada... páginas 25 e 26.
NAQUELA MESMA MADRUGADA EM QUE SE CONSUMAVA POR FORMA tão
desastrosa o motim da praia Vermelha, já se reiniciavam, com dobrada violência, os
choques sangrentos entre a turba agitada e os contingentes da força policial e do
Exército que por toda a parte se moviam em operações arriscadas.O tropel da
cavalaria em cargas violentas e o fragor dos tiroteios iam-se tornando familiares ao
ouvido. O mesmo espetáculo desolador do sangue correndo, tombando seguidamente
mortos e feridos. A força, que tentava aproximar-se dos vários redutos, recuava com
frequência sob saraivadas de projetis de toda a natureza: balas, garrafas, latas vazias,
pedras, pedaços de pau. Naquele dia uma nova arma entrava em ação, para aumentar
ainda mais o terror dominante: começavam a explodir bombas de dinamite em vários
pontos da cidade.
8- Observe a charge que retrata Horácio José da Silva. Do que se trata?
Explique. Pág. 27
Charge da época retrata Horácio José da Silva, o Prata Preta, um dos líderes da resistência
popular no morro da Saúde. Estivador e jogador de capoeira, atividade então proibida por
lei, ele lutou até os últimos dias da Revolta da Vacina e, segundo a imprensa da época,
foram necessários cinco homens da polícia e do Exército para prendê-lo. Não se sabe que
destino teve.
9- 15 de novembro de 1902. Como o presidente Rodrigues Alves foi
recebido? O que ele representava? Pág. 29
O governo de Rodrigues Alves foi recebido com extrema frieza pela população do Rio de Janeiro. Ele representava
inequivocamente a continuidade da administração anterior, do também paulista Campos
Sales.
Comentários
Postar um comentário