1-Na semana seguinte à aprovação da PEC 215/00 pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados, os representantes indígenas presentes à Etapa Regional de Manaus da I Conferência Nacional de Política Indigenista foram unânimes em apontar um caminho para o futuro: a união entre todos os povos a fim de superar os desafios que se colocam aos direitos indígenas, diante da atual conjuntura no país.
2-Um dos símbolos mais expressivos dos povos indígenas de Roraima, o feixe de vara, foi entregue a nova Coordenação da COIAB no encerramento da X Assembleia Ordinária, como um ato de fortalecimento e união dos povos indígenas da Amazônia Brasileira. A Assembleia foi realizada no período de 26 a 29 de agosto, na aldeia Umutina, no município de Barra do Bugres, em Mato Grosso (MT) reunindo mais de cem lideranças indígenas dos nove Estados que compõem a COIAB.

4- A Terra Indígena (TI) Alto Turiaçu, na região central do Maranhão, volta a ser palco de investidas violentas de madeireiros ilegais.Guardas florestais do grupo de vigilância Ka’apor encontraram quatro invasores armados no interior da TI. Os homens foram imobilizados e expulsos pelos indígenas. Agora, os Ka'apor temem a reação de madeireiros a qualquer momento.Desde 2013, de forma coordenada, lideranças indígenas Ka’apor têm feito a vigilância de suas terras para evitar o avanço do desmatamento e a abertura de novos ramais de transporte de madeira ilegal. Ramais e trilhas com maior movimentação de madeireiros e caçadores estão permanentemente ocupados pelos Ka’apor com novas aldeias, ou áreas de proteção, para facilitar a vigilância.A área sofre constante assédio por parte de madeireiros ilegais. Há cinco dias, outro grupo de invasores teve quatro motos confiscadas dentro do território e posteriormente devolvidas.Relatos da região dão conta de que invasores armados espreitam nas estradas de acesso às aldeias. Até o momento, policia civil do município de Zé Doca, que foi contatada, não apareceu.O temor na região é que haja invasão do território a qualquer momento e que os episódios de violência, já sofridos pelos Ka´apor, possa se repetir. Em abril de 2015, o indígena Eusébio Ka'apor foi assassinado enquanto voltava de uma visita a cidade vizinha. Desde então, a região tornou-se palco de um grave conflito. Em dezembro do ano passado um ataque a uma das aldeias dos Ka’apor deixou dois índios baleados.
1-povos
Comentários
Postar um comentário