1- Biografia de Juscelino Kubitschek.
Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em 12 de setembro de 1902 em Diamantina, Minas Gerais. Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora, formou-se como médico na cidade de Belo Horizonte, em 1927. Fez curso e estágio complementares em Paris e Berlim em 1930 e casou-se com Sara Lemos em 1931.
Começou a trabalhar como capitão-médico da Polícia Militar, quando fez amizade com o político e futuro governador Benedito Valadares. Nomeado interventor federal em Minas, em 1933, Valadares colocou o amigo como seu chefe de gabinete. A seguir, Kubitschek foi eleito deputado federal (1934-1937), nomeado prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) e realizou obras de remodelação da capital.
2- Construção de Brasília.
Brasília foi construída (as obras começaram em novembro de 1956, depois de Juscelino sancionar a lei nº 2.874) a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transladar a capital para o interior, o governo pretendia povoar aquela região. Pessoas de todo o país, especialmente do nordeste (chamadas de candangos, que quer dizer ordinários), foi contratada para a construção da cidade, inaugurada no dia 21 de abril de 1960 por Juscelino Kubitschek. Nesta época, o centro cívico da cidade já tinha sido totalmente construído (Palácio do Governo, Catedral, Edifícios dos Ministérios, Parlamento, Palácio da Justiça, etc.).Brasília custou cerca de um bilhão de dólares. Este custo extremamente elevado deveu-se, em parte, a ausência de estradas de ferro e de rodovias bem traçadas para levar o material de construção. A solução foi transportar o material de construção por via aérea, fato que encareceu muito o custo das obras.
A construção de Brasília demorou quase quatro anos, mas depois de três anos a maioria dos seus principais edifícios estava pronta, dentre os quais o Palácio da Alvorada, primeiro prédio da capital construído em concreto armado, a primeira construção de estrutura metálica (material trazido dos Estados Unidos) foi o Brasília Palace Hotel.
3- Primeiras montadoras instaladas no Brasil.
Nossa história começou de forma modesta, num galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo, no dia 23 de março de 1953. A empresa foi logo reconhecida pelo mercado por fazer carros duráveis e confiáveis, com preço competitivo, facilidade de manutenção e alto valor de revenda.
Ao mesmo tempo, a Volkswagen posicionou-se, desde o princípio, como a montadora mais inovadora do Brasil, lançando novas tecnologias e estabelecendo novos padrões de consumo. Um dos exemplos mais emblemáticos deste pioneirismo ocorreu quando a marca lançou a tecnologia Total Flex, que deu ao consumidor a liberdade de escolher o combustível de sua preferência.
Motor da indústria
Dentre os fatos marcantes da Volkswagen nos anos 50, destaca-se a fabricação da primeira Kombi com 50% peças nacionais, em 1956. O fato ilustra o papel decisivo da empresa no desenvolvimento da cadeia de fornecedores e da economia do Brasil. Outro marco histórico foi a inauguração da unidade Anchieta, em 18 de novembro 1959, com a participação do ex-presidente da República Juscelino Kubistcheck, que desfilou pela fábrica num Fusca conversível.
Na década de 60, a história da Volkswagen foi marcada por um crescimento acelerado e por lançamentos como o Karmann-Ghia (1962), a Variant (1969) e o TL (1970). Nos anos 70, nossa Engenharia do Produto mostrou a capacidade de inovação dos profissionais brasileiros e criou os primeiros Volkswagen genuinamente nacionais: a Brasília (1973), o SP1 e o SP2 (1975).
Ainda na década de 70, a Volkswagen do Brasil lançou o seu primeiro modelo com motor refrigerado a água e tração dianteira, o Passat (1974), uma revolução para a época. Em 1976, implantou a fábrica de Taubaté, com o propósito de fazer outro "brasileiro famoso", o Gol. Lançado em 1980, o modelo logo tornou-se o maior sucesso da indústria automotiva nacional. Ele é líder há 27 anos consecutivos e já soma mais de 7 milhões de unidades produzidas.
Vento da inovação
Nos anos 80, chegaram os derivados da plataforma Gol: o sedan Voyage, a perua Parati e a picape Saveiro, igualmente campeões de vendas em seus segmentos. Ainda naquela década, a Volkswagen do Brasil entrou no segmento de luxo, com o Santana (1984) e a Quantum (1985). Em 1988, a marca produziu o primeiro carro nacional com injeção eletrônica de combustível e ignição digital com mapeamento eletrônico, o Gol GTI.
Em 1996, inaugurou a fábrica de motores de São Carlos e, em 1999, a unidade industrial de São José dos Pinhais, no Paraná. Chegando inicialmente como carro importado (1994), o Golf logo se tornou um grande sucesso, introduzindo novos níveis de qualidade e dirigibilidade no mercado.
Para receber o Polo (2002) e o Polo Sedan (2003), a fábrica Anchieta teve seus meios e processos produtivos completamente modernizados. Em 2003, a Engenharia criou mais um carro revolucionário, o Fox, que tem um melhor aproveitamento do espaço interno como dizia a propaganda "compacto para quem vê, gigante para quem anda".
Sustentabilidade
Desde 2003, a linha de produtos da Volkswagen do Brasil foi completamente renovada. Foram lançados o Novo Polo, o Novo Polo Sedan e o Novo Golf. A família Gol, Parati e Saveiro entrou na 4ª geração. O próprio Fox ganhou derivados: o CrossFox e o SpaceFox. A Kombi foi equipada com o motor 1.4 litro Total Flex refrigerado a água. Lançados em 2008, o Novo Gol (eleito "Carro do Ano de 2009") e o Voyage inauguraram novos padrões de qualidade, economia, desempenho e dirigibilidade no segmento dos carros de entrada.
Ao mesmo tempo que lançou produtos, modernizou fábricas e desenvolveu novas tecnologias, na primeira década do século 21, a Volkswagen do Brasil deu outros passos importantes rumo à sustentabilidade. A empresa implantou um eficiente Sistema de Gestão Ambiental e conquistou a ISO 14001 em todas as suas fábricas. A Fundação Volkswagen intensificou e ampliou seu leque de atuação social, trabalhando por uma educação pública de qualidade e pelo bem-estar da comunidade.
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